TRANSIÇÕES CATASTRÓFICAS.

By sons_and_songs
Fiquei pensando durante o dia inteiro sobre o que falar. Re-li alguns dos meus antigos textos e percebi que sempre escrevia sobre coisas que me agradavam muito. Fazia diversos elogios e indicava as bandas para que vocês se tornassem tão fãs quanto eu. Pois bem, o meu jeito continua o mesmo, mas esse texto será diferente. Quero fazer uma crítica! Uma critica diferente. É fácil falar sobre aquilo que não gostamos... É só xingar! Vou escrever um texto sobre “Transições Catastróficas de Estilos” e vou me DESAFIAR, a não falar nenhum palavrão (pra vocês que detestam esse “novo estilo” como eu... sabem que é difícil se referir ao mesmo sem palavrões).

Começamos nossa jornada com bandas de “Hardcore” mais populares como o CPM22 e Detonautas. Bandas de Hardcore melódico que trouxeram à juventude brasileira uma nova forma de ver o rock. Um período que muitos já consideravam decadente, mas que era considerado clássico por aqueles que viveram o considerado momento. Adolescentes que namoravam ao som de musicas como “Um minuto para o fim do mundo” entre outras.

A partir daí, começou a VERDADEIRA DECADÊNCIA... O Brasil aderiu a um novo movimento, batizado de EMOCORE! O “Emocore” era a forma mais “emocional” de lidar com as batidas pesadas de guitarra e bateria encontradas no estilo anteriormente falado. O “Emo” é caracterizado pela sua forma (acreditem, está muito difícil não xingar nesse post)... Sua forma... “frágil” de lidar com o mundo e sentir a revolta, contra tudo aquilo que o rodeia. No Brasil, o movimento se tornou febre através do repentino sucesso de bandas como NX0 e Fresno, que tratavam em suas musicas com batidas diferenciadas o romantismo de relacionamentos e dificuldades do dia a dia. O movimento tinha em sua essência mostrar o lado sentimental daqueles “roqueiros pesados” que em sua maioria expressava ódio e rancor.

Eis então que surge o HAPPY ROCK! Com a intenção de quebrar esse padrão de “escuridão” trazido pelo rock, a forma “Happy” abusa de cores fortes e alegres, mostrando que aqueles que gostam do “verdadeiro rock’n roll” não precisa se prender à cores negras e se fechar para o mundo.

O Happy Rock ficou caracterizado como uma das mais novas revoluções no mundo da moda, pois trouxe novamente ao mercado os óculos estilo “Wayfarer” e intensificou a venda de peças “Skinning”. Bandas como Restart e Cine, vêm representando este novo movimento, movendo multidões ao redor do país e gerando milhões para a falida industria nacional de venda de discos.

E ao longo dessas transições, NÓS, verdadeiros apreciadores do rock, sofremos e tememos pelo futuro da música. Foi muito difícil escrever esse post sem xingar.. Mas graças a Deus... consegui terminar de falar dessa MERDAAAA!!!

Considerem esse post, mais um desabafo.


Jéssica Iatarelli

Estudante de Publicidade / Futura desempregada / Cantora

Twitter.com/iatarelli

 

3 comments so far.

  1. Unknown 10 de janeiro de 2011 às 10:07
    Tomara que esteja certo o profeta Tiririca: "Pior do que tá, não fica."
  2. Daniel 10 de janeiro de 2011 às 11:34
    Que geração fuleira...como não xingar???
  3. Vanessa 11 de janeiro de 2011 às 13:50
    E ainda dizem que restart é rock e um monte de restardado fica usando essas roupas estupidas por aí. decadência mesmo!!!

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